Após usuários do Twitter apontarem indícios de racismo no algoritmo da rede social, a empresa informou na quinta-feira (1) que revisou a rede neural que gera as visualizações de imagens e está testando uma solução para o problema. O anúncio chega duas semanas após tuítes com montagens de rostos de negros e brancos viralizarem. O algoritmo do Twitter destacou a pessoa branca em todos os casos.
Para Marcelo Chiavassa, professor de direito digital da Universidade Presbiteriana Mackenzie, um software não é racista ou enviesado mas seus resultados podem ser, dependendo das instruções que recebe. No caso do Twitter, Chiavassa acredita que um dos pontos que jogam a favor do Twitter é que o direito chama de risco de desenvolvimento. “Sempre que uma nova tecnologia é desenvolvida, não se consegue prever todos os riscos, é impossível. Ninguém sabe em tudo que vai resultar. Se quisermos que a empresa responda pelo risco do desenvolvimento, vamos colocar travas nele”.
Leia na íntegra a matéria “Twitter tenta consertar algoritmo racista, mas cabe processo por isso?” no UOL.