“É provável, que quando Millôr Fernandes disse “jornalismo é oposição; o resto é armazém de secos e molhados”, tivesse em mente a ideia que a imprensa só sobreviveria como órgão fiscalizador se mantivesse sua capacidade de pensar criticamente. O que Millôr temia era a adesão sem critérios a qualquer versão da realidade.
Sua máxima também pode ser usada para alimentar o oposto da sua intenção, servindo como justificativa para uma espécie de oposição sem critério, que fomenta uma indústria de notícias ruins, como se a tarefa de quem fiscaliza fosse a de desvelar um lado negativo de tudo.”
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